Avenida Zumkeller, 971 - Sala 06, Parque Mandaqui - São Paulo/SP

Nossa missão
é somar sempre

Comércio: para enfrentar os grandes, bom atendimento

Assim como Davi, se souber dar o golpe certo, há como sair-se bem.

Autor: Bruno CaetanoFonte: Revista Incorporativa

A vida do micro e pequeno varejista não é fácil. Como se não bastasse enfrentar concorrentes de mesmo porte, ele também tem de competir com empresas maiores. É a luta de Davi contra Golias transportada para o mundo do comércio. Batalha inglória? Nem tanto.

Assim como Davi, se souber dar o golpe certo, há como sair-se bem.

Tentar ganhar no preço é difícil. As grandes redes sempre terão mais poder de negociação com fornecedores pelo fato de comprarem em quantidades superiores. Melhor do que pensar em aparecer por cobrar menos - e trabalhar perigosamente no limite - é oferecer algo que se destaque do que o grande tem nas prateleiras. É fazer com que o cliente diga "esse produto de que gosto só encontro na loja perto de casa".

Mas a principal estratégia dos pequenos deve ser a de manter o foco no bom atendimento. Seja no varejo de material de construção de bairro ou na pet shop, o relacionamento com o público faz a diferença. Quanto maior a proximidade com o consumidor, melhor, pois este aprecia ser valorizado. Saber suas preferências, antecipar-se e oferecer aquilo que ele busca tornam a experiência de compra muito mais proveitosa. Nesse sentido, um cadastro bem feito da clientela ajuda muito. 

Vale avisar por e-mail, mensagem de celular ou telefone que o produto que costuma procurar chegou ou que há alguma promoção. Entrar em contato para saber se o item adquirido agradou, por exemplo, é uma boa tática (desde que não se exagere nas comunicações). O pós-venda é tão importante quanto a venda em si; é o que ajuda o estabelecimento a ficar marcado de forma positiva e incentiva o retorno.

Para um atendimento personalizado e de qualidade, a equipe precisa estar bem treinada. O funcionário deve ser educado, simpático, ter boa apresentação pessoal, conhecer a fundo os produtos do portfólio e tornar-se uma espécie de consultor do consumidor.

Se o cliente puder comprar o que deseja na esquina de onde mora ou trabalha, sem filas, em um ambiente organizado, agradável e receptivo, certamente essa será sua escolha. Quando corretamente preparado, o pequeno varejo tem plenas condições de sobreviver aos embates com os Golias da vida.