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A influência dos juros futuros nas decisões contábeis
Descubra como os juros futuros impactam o mundo contábil e a importância da sua análise na bolsa de valores brasileira e economia global.
Em um momento de incertezas e desafios na economia mundial, os juros futuros ganham os holofotes, especialmente entre profissionais do mundo contábil e financeiro. Esses juros refletem o custo futuro do dinheiro e, na B3, a bolsa de valores brasileira, podem ser negociados por meio de contratos conhecidos como “DI”, que possuem variados prazos de vencimento.
Dada a sua importância estratégica, as operações com esses contratos são mais frequentemente realizadas por tesourarias de bancos, fundos de investimentos e investidores institucionais. Elas servem como uma ferramenta de projeção para o custo futuro do dinheiro para bancos e governos.
A análise desses juros é feita através da construção de uma curva, que apresenta todos os vencimentos futuros dos juros.
No centro do sistema econômico, a curva de juros futuros desempenha um papel fundamental e impacta todos os tipos de investimentos, de forma direta ou indireta. No mercado de renda fixa, juros mais altos tornam os investimentos mais atraentes, impulsionando a rentabilidade.
Já no mercado de ações, o aumento dos juros pode afetar negativamente as empresas, ao elevar o custo de suas dívidas e, consequentemente, impactar suas margens de lucro.
Da mesma forma, ativos de risco como o Bitcoin tendem a ter uma resposta negativa à elevação dos juros, que frequentemente é acompanhada de maior aversão ao risco. O mercado imobiliário não é imune a estas oscilações, pois juros mais altos podem encarecer o crédito, restringindo as vendas e forçando uma redução nos preços para aqueles que precisam vender.
Para os contadores e outros profissionais focados na análise econômica, a interpretação da curva de juros futuros envolve a comparação da curva atual com os preços praticados em períodos anteriores. A variação da curva, seja para cima ou para baixo, pode indicar tendências nos custos dos empréstimos para empresas e para o mercado, bem como o desempenho de ativos de risco.
Cabe ressaltar que a variação da curva de juros é determinada pelo próprio mercado, a partir das operações diárias. O Banco Central tem papel restrito aos juros à vista, que se aplicam a aplicações pós-fixadas de um dia útil para o outro.