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Em ata, Copom atribui alta dura nos juros à "materialização de riscos"
No documento, Banco Central ressaltou "a necessidade de políticas fiscal e monetária harmoniosas"
O Banco Central atribuiu a alta de 1 ponto percentual na Selic na semana passada, antevendo mais duas altas consecutivas em 2025, à deterioração do cenário de inflação e à materialização de “vários riscos”, segundo ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada na manhã desta terça-feira (17).
No documento, o BC também reforçou a mensagem de que a percepção dos agentes econômicos sobre o recente anúncio fiscal do governo afetou de forma relevante os preços de ativos e as expectativas de mercado, especialmente o prêmio de risco, as expectativas de inflação e a taxa de câmbio.
“Com relação à política econômica de forma mais geral, o Comitê manteve a firme convicção de que as políticas devem ser previsíveis, críveis e anticíclicas. Em particular, desacelerações são parte essencial do processo de suavização e reequilíbrio da economia. O debate do Comitê evidenciou, novamente, a necessidade de políticas fiscal e monetária harmoniosas”, disse o órgão.
Juros de 14% em 2025
Na última quarta-feira (11), o Copom decidiu acelerar o ritmo de aperto nos juros, ao elevar a taxa Selic em 1 ponto percentual, a 12,25% ao ano.
Ele também surpreendeu ao prever mais duas altas da mesma magnitude, após citar risco de piora da dinâmica inflacionária a partir do anúncio de medidas fiscais do governo.
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